Pular para o conteúdo principal

ONU declara internet como um direito humano

Segundo a organização, nenhum Estado tem o direito de bloquear por total o acesso à internet. A Organiazação das Nações Unidas (ONU) publicou o Relatório do Special Rapporteur sobre a promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e expressão na última sexta-feira, afirmando que desconectar as pessoas da internet é um crime e uma violação dos direitos humanos. O relatório foi produzido pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU e o siteMashable afirma que foi motivado por novas leis aprovadas na França e na Inglaterra que excluem da internet infratores de direitos autorais. O relatório explica que alguns países já bloqueiam conteúdos específicos da internet para seus cidadãos e, em alguns casos, infratores foram excluídos totalmente do acesso à rede. A ONU acredita que, seja qual for o crime cometido pela pessoa – mesmo que de violação de direitos autorais ou intelectuais – todo ser humano tem o direito de continuar com acesso a informação e, consequentemente, à internet. Violar este direito, segundo a organização, é violar o Artigo 19, parágrafo 3, do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos (goo.gl/F61aV), de 1966. De acordo com o Artigo, todo cidadão possui direito à liberdade de expressão e de acesso à informação por qualquer tipo de veículo. O parágrafo 3 leva em consideração que pessoas que tiverem transgredido algum tipo de lei envolvendo meios de comunicação, podem sofrer restrições específicas e não totais, e apenas se as transgressões puserem em risco os direitos e reputações de outros ou a segurança nacional. http://www.brasilescola.com/upload/e/onu(3).jpg Além disso, o relatório ainda destaca que nenhum Estado pode interromper o acesso à internet nem mesmo em situações de crises políticas, sejam internas ou externas. A ONU ainda pede aos países que revejam suas leis contra pessoas que tiverem cometidos violações de direitos autorais ou intelectuais e as punições adotadas, para que elas não contrariem estas diretrizes. O site da revista Wired destaca que este relatório veio a público no mesmo dia em que uma empresa de monitoramento da internet identificou que dois terços do acesso à rede na Síria está bloqueado. Fonte:


http://softwarelivre.org/portal/comunidade/onu-declara-internet-como-um-direito-humano

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Quanto é um número divido por zero?

Muitos perguntarão isso para o professor de matemática e ele dirá: "É zero! Qualquer número dividido  por zero sempre será zero." Mas na verdade, o buraco é mais embaixo. Um  número dividido por zero, não é exatamente zero. A resposta correta seria "Tende ao infinito!" Veja o porquê: Pegue um número qualquer é divida ele por 2. Em seguida divida novamente este mesmo número por 1. Note que o resultado será o dobro (por que o divisor é a metade). Agora divida o número escolhido por 0.5. Novamente o resultado será o dobro. Veja o exemplo a seguir na imagem: Analizando a imagem, você pode perceber que quanto menor (mais próximo de zero) o divisor, maior será o resultado. Então, um número dividido por zero, não poderia ser menor que um número dividido por 1. Logo, um número dividido por zero, tende ao infinito!

Palestra sobre Robótica no Instituto Federal Farroupilha, no Campus de Santo Augusto

En tre os dias 11 e 15 de junho, o Instituto Federal Farroupilha, do campus de Santo Augusto, promoveu a IV Semana Acadêmica do Curso Superior de Licenciatura em Computação. No dia 13, quarta-feira, foram ministradas palestras com o tema: "Robótica na Educação e experiência da Licenciatura em Computação na UNISC". A noite contou como palestrantes, a Professora Mestre Marcia Kniphoff da Cruz, atual  professora do curso de Licenciatura em Computação na UNISC e Saman ta Marques, bolsista do projeto de pesquisa "Contribuição da Tecnologia Computacional para a Assistência Social" , abordando os resultados de uma linha de pesquisa dentro do projeto que é a Robótica Educativa   . Para relatos de experiência em escolas, estiveram presentes  os professores Michel Girotto Brum, professor de Informática da Escola de Ensino Médio Anchieta, de Vera Cruz e Thiago Rebelatto,  professor  de robótica do Colégio Marista São Luiz, de Santa Cruz do Su...

Dizer "Não", não basta!

Nota: Antes de mais nada, esta é uma postagem sobre algo que aconteceu há algum tempo e está agendada para entrar hoje, para preservar as pessoas e a instituição envolvidos (menos eu, pois aconteceu comigo. No laboratório de informática, durante uma aula com uma turma de 3º ano do fundamental, após todos entrarem e escolherem seus computadores, ao ver o último menino a ficar sem um computador, o estudante "F", eu pedi que se sentasse com o estudante "G", no meu notebook. Carrego sempre comigo meu laptop, pois preciso de meus arquivos de aula e algumas vezes o número de alunos excede o número de máquinas disponíveis, exatamente como neste caso. Alguns segundos depois, o estudante "F" voltou relatando que o estudante "G" disse que não dividiria o computador. O primeiro impulso foi pedir ao estudante "F" que se sentasse com outro colega, mas me soou um tanto deseducado negar-se a dividir um computador quando a maioria estava senta...